No dia 12 de Julho de 1953 convertia-se do ateísmo ao Evangelho o Dr.J. Stovell,cientista de renome nos Estados Unidos. No seu vibrante testemunho, que transcrevemos da revista portuguesa “Novas de Alegria”, do mês de abril de 1956, o Dr.Stovell narra algumas de suas extraordinárias descobertas que o levaram a render-se incondicionalmente a Cristo. Eu era ateu convicto pensava que Deus apenas existia na fantasia dos crentes e não era mais que um resultado da sua superstição. Nas nossas pesquisas científicas fazemos por vezes descobertas estupendas acerca da atividade do cérebro humano. Constatamos que, de uma forma geral,ele funciona como uma emissora de rádio.Procuramos encontrar a escala das ondas em que trabalha e encontramo-la. Dentro de certo limite verificamos que há um lugar para a onda de cada homem, em particular elas os distinguem umas das outras, mais do que as impressões digitais o podem fazer.
Foi perante uma descoberta assim que, sem que pudesse impedi-lo, este pensamento me assaltou: “ Se nós, os cientistas deste século podemos medir a atividade do cérebro humano, não poderia Deus, se porventura existisse, registrar os nossos pensamentos?”
Sentimos interesse por experimentar o que acontece num cérebro, quando o homem morre, e escolhemos uma mulher para objeto da nossa experiência. Ela era crente e sabíamos que estava à morte. Sem que ela soubesse, montamos os instrumentos científicos necessários à nossa experiência, no quarto anexo ao seu, para que pudéssemos ser testemunhas dos seus últimos momentos de vida. Éramos cinco, os cientistas, que com interesse aguardavam o que iria acontecer. Nenhum de nós era cristão – e de todos, era eu quem mais duramente desprezava a idéia de Deus.
Entre a nossa aparelhagem havia um instrumento que media a força do pensamento da moribunda. Tinha como ponto central o 0 e subia 500 graus positivo à direita, enquanto à esquerda descia 500 negativos. Anteriormente tínhamos medido, com o mesmo instrumento, uma das maiores emissoras de rádio dos EUA, enquanto emitia um programa para todo o mundo. A agulha indicara então nove graus positivos.
Já perto da morte, a moribunda começou a louvar a Deus. Clamou por graça e perdão para todas as suas faltas e protestou a sua fé no perdão, pelo sangue de Jesus. Alegrou-se por sentir que podia já trocar este vale de lágrimas pelo lar celestial – por uma vida eterna com o seu Redentor e Senhor.
Nós, os que escutávamos, sentimo-nos tão comovidos que quase esquecemos os nossos instrumentos científicos. Entreolhamo-nos com lágrimas, sim, eu fui tão tocado que chorei. Foi então que se ouviu um estalido no indicador. Ao olhá-lo, não podíamos crer nos nossos olhos. Apontava os 500 graus positivos, e a agulha tentava subir mais ainda. Ficamos estupefatos – comovidos em todo o nosso ser. Pela primeira vez na história humana fora medida a força da oração dum crente, e essa oração mostrava-se 55 vezes, mais potente que uma das maiores emissoras dos Estados Unidos da América. Tivemos de convencer-nos de que o instrumento era limitado e não pudera medir mais. Todas as minhas idéias ateítas ruíram. Sentíamos-nos profundamente tocados pelo que víamos e experimentávamos, uma realidade inegável.
Pouco tempo depois combinamos fazer uma nova prova. O objeto desta vez era um ateu, que sofria horrivelmente duma doença devastadora. Depois de termos montado os nossos instrumentos como da primeira vez, combinamos com uma enfermeira que começasse a discutir com o homem. E o homem afirmou que estava desapontado com Deus e com os homens. Olhamos para o nosso quadro. A agulha começava a indicar o lado negativo. Quando o homem começava a blasfemar, o instrumento fez ouvir outra vez um estalido. A agulha parara nos 500 graus negativos.
”Desta maneira senti-me diante do Deus Onisciente e Onividente. A minha convicção ateísta ruiu. Como um cientista sincero, não podia negar a verdade. Agora sou um cristão feliz creio no Senhor Jesus Cristo, como meu Salvador pessoal. Eu, o velho ateu, louvo a Deus porque Ele, na sua graça, me salvou dos poderes das trevas e me encheu, a mim, o indigno, com o Espírito Santo e poder”.
”A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos”
Tiago 5:16b