terça-feira, 9 de junho de 2015

PORQUE AS VEZES A NOSSA ORAÇÃO NÃO É OUVIDA?


 Muitas vezes temos a sensação que as nossas orações não são ouvidas, não há resposta, as mudanças não ocorrem, Deus tudo ouve, mas qual o motivo do silêncio que aperta o coração, há algo errado?
           A Palavra aos Filipenses 4.6, revela: Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graça.
Por isso o Senhor alerta sobre a necessidade do compromisso para que as nossas petições subam diante do seu Trono de Glórias, porque no Evangelho de João 9.31 está escrito: Deus não ouve a pecadores, mas se alguém é temente a Deus e faz a sua vontade, a esse ele ouve.
Para que a oração ser ouvida, não basta só pedir, ela requer, primeiramente fé, arrependimento, conversão, direção do Espírito Santo, porque não sabemos o que havemos de pedir e como convém, mas o Espírito ajuda em nossas fraquezas e intercede por nós até com gemidos inexprimíveis.
No livro do Profeta Isaias Capítulo 59 Versículos 1 e 2, a palavra diz: Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar, nem o seu ouvido agravado, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.
Portanto amados, as mãos do Senhor não estão encolhidas para lhe abençoar, e nem os seus ouvidos vedados para não ouvir, mas estando em pecado, as orações não são elevadas diante de Deus, porque as transgressões se constituem em uma barreira para que os ouvidos do Senhor não as ouçam, porque Deus não faz comunhão com o pecado, Ele disse: Sede santo, porque Eu sou Santo.
A primeira carta universal do Apóstolo Pedro 3.12 profere: Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos, atentos às suas orações; mas o rosto do Senhor é contra os que fazem males
A Palavra assegura que todos somos pecadores, e se dissermos que não há pecado em nós, tornamo-nos mentirosos, mas também conforta e nos dá a certeza que temos um Advogado que está à destra do Deus Pai, e pelos pecadores intercede, quando há arrependimento de toda má obra que praticamos.
Jesus ensina se faz necessário perdoar para ser perdoado, porque se não perdoarmos aos nossos devedores, o Pai, também não nos perdoará (Mateus 6.14, 15), e, se não recebermos a Graça do perdão, as nossas petições não chegarão diante do Trono de Glória do Deus Pai.
No Evangelho de Mateus 6.5-8, o Senhor Jesus ensina como devemos nos dirigir ao Pai, Ele instrui que o aposento do espírito é o nosso corpo, sendo a boca a porta de entrada deste aposento, e quando nos dirigirmos a Deus, a porta deverá ser fechada, como também, não devemos usar de vãs repetições, porque o Senhor já conhece todas as nossas necessidades antes mesmo de abrirmos a boca.
Validando a palavra no livro de Eclesiastes 5.2-7 onde diz: Não te precipites com a tua boca, nem o seu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; pelo que sejam poucas as tuas palavras. Porque, da muita ocupação vem os sonhos e da multidão dos sonhos há vaidades, assim também nas muitas palavras, mas tu temes a Deus.
A oração é a aproximação do servo ao Senhor, é o ápice da comunhão entre o homem e o Altíssimo por meio de palavras ou do pensamento, que se faz pela fé, humildade e a pureza de coração. E apesar da fé e confiança no Criador, às vezes as nossas orações não são atendidas, porque pedimos coisas que não são da vontade do Senhor, em Tiago 4.3 a Palavra: Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vosso deleite. 
            Precisamos nos conscientizar, que o sangue de Cristo na cruz do Calvário, não foi para nos atender em coisas desnecessárias e supérfluas. O maior patrimônio, a maior riqueza que podemos alcançar não são as coisas deste mundo, mas a sua paz, a graça e a oferta da vida eterna junto ao Pai.
           Para que a nossa oração chegue diante do Trono de Glória Deus, é indispensável uma vida em comunhão com Cristo. Submissão a vontade de Deus, arrependimento, conversão, e principalmente perdoando aqueles a quem nos tem ofendido. 
A oração, sempre que possível, deverá ser realizada de joelho (Efésios 3.14), e em nome do Senhor Jesus Cristo, e jamais interceder a Deus em nome de algum outro ser, porque Cristo é o único mediador entre Deus e o homem (I Timóteo 2.5).
Em hipótese alguma podemos duvidar do poder de Deus, o que duvida é semelhante às ondas do mar que são levadas pelo vento e lançadas de um lado para outro (Tiago 1.6). Quem pede ao Senhor duvidando, certamente não será atendido. Aliás, nesse caso, o melhor é permanecer calado.
Disse o Senhor ao profeta Jeremias (29.12, 13): Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração. 
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