Nós conhecemos pouco sobre Epafras. Ele é mencionado apenas três vezes na Escritura, todavia, os colossenses em particular estavam profundamente em débito para com ele. Ele foi o primeiro missionário e pastor deles (Colossenses 1:7). De Epafras, Paulo tomou conhecimento tanto do amor espiritual como da condição perigosa da igreja em Colosso, que o moveu a escrever sua epístola aos Colossenses.
Enquanto em Roma visitando Paulo, Epafras aparentemente caiu vítima da hostilidade de Roma contra o apóstolo e foi lançado na prisão com ele. Paulo testemunhou que a cela da prisão de Epafras era perfumada com o incenso suave de oração. À medida que concluía sua epístola, Paulo não pôde se refrear de fazer referência a três características consideráveis da vida de oração de Epafras.
Primeiro, Paulo insinua os relacionamentos nos quais a vida de oração de Epafras foi fabricada. Ele descreve seu relacionamento com Cristo (“um servo de Cristo”) e com os crentes em Colosso (“um deles”). Epafras revelou por um lado que ele pertencia a Cristo, e por outro, que ele pertencia aos colossenses. Sua vida era uma de intercessão, entrega e serviço.
Segundo, Paulo nos diz as necessidades pelas quais a vida de oração Epafras era motivada. Aqui estão os princípios que governava suas petições para a igreja de Colosso:
• Para que eles fossem “conservados” — isto é, permanecessem firmes na verdade, nas doutrinas da graça, se opondo a toda doutrina contrária;
• Para que eles fossem “perfeitos” — literalmente, “crescessem plenamente” — isto é, crescessem em maturidade espiritual.
• Para que eles fossem “completos em toda a vontade de Deus” — isto é, cheios de obediência e certeza da vontade graciosa de Deus.