quarta-feira, 30 de maio de 2018

Homens armados abriram fogo contra uma congregação durante um culto, enquanto um homem-bomba se explodiu do lado de fora de outra igreja em dois incidentes separados.

"O Estado nigeriano e os cristãos são nossos inimigos e iremos lançar ataques contra o Estado e seu aparato de segurança, bem como contra as igrejas, até alcançarmos nosso objetivo de estabelecer um Estado islâmico no lugar do Estado laico que existe hoje". Disse o porta-voz do grupo radical Boko Haram.

Militantes do grupo radical islâmico Boko Haram, disseram , após cometer dois novos ataques no domingo (10), que as igrejas continuarão sendo alvo de seus ataques até que consigam estabelecer um Estado islâmico na Nigéria.

Homens armados abriram fogo contra uma congregação durante um culto, enquanto um homem-bomba se explodiu do lado de fora de outra igreja em dois incidentes separados.
O primeiro aconteceu em Biu, uma cidade no nordeste do Estado de Borno. Homens armados invadiram a igreja EYN ("Igreja dos Irmãos na Nigéria") e dispararam diversas vezes contra a congregação.

Hamidu Wakawa, que estava na igreja, disse: “Três homens armados atiraram contra as pessoas que estavam do lado de fora da igreja, antes de entrarem no edifício principal, a fim de executar os irmãos. Muitas pessoas foram mortas e outras ficaram feridas.

O número exato de mortos ainda não foi divulgado, mas as autoridades confirmaram que uma mulher foi morta e pelo menos três pessoas ficaram feridas.

Mais tarde, em outro ataque no mesmo dia, um homem-bomba se explodiu próximo a uma igreja evangélica na cidade de Jos, no Estado de Plateau. Ele se dirigiu à Igreja de Cristo, ficando o mais próximo possível do templo antes de detonar a bomba. Pelo menos 50 pessoas ficaram feridas e seis pessoas foram mortas, após a explosão. A intensidade da explosão fez com que o templo da igreja sofresse danos irreparavéis.

O grupo radical islâmico, Boko Haram, que tem praticado vários ataques a igrejas na Nigéria, reivindicou a responsabilidade pelos dois incidentes de domingo (10).
Um porta-voz do grupo disse: “Lançamos esses ataques para provar que a segurança da Nigéria é patética, e para ridicularizar a alegação do governo de que temos sido enfraquecidos pela repressão militar.

Não passa uma semana na Nigéria sem que outro ataque a igrejas aconteça. No último domingo, pelo menos 12 pessoas foram mortas e mais de 40 ficaram feridas em um atentado suicida que atingiu duas igrejas, no Estado de Bauchi.

O Boko Haram está lutando para estabelecer um estado islâmico no norte da Nigéria e já deixou muito claro, que os cristãos não são bem-vindos nesta região. No dia de Ano Novo, o grupo emitiu um ultimato de três dias para que os cristãos deixassem o Norte do país, e desde então os ataques contra eles têm sido implacáveis.

sábado, 26 de maio de 2018

Convertido ao cristianismo, perde esposa e filhos no Sudão

Hoje, um ex-muçulmano está de volta ao Sudão, lutando para recuperar sua família, depois que seus sogros obrigaram sua esposa a voltar ao Islã e se divorciar dele. Um tribunal sudanês concedeu à esposa de Khalil a guarda de seus dois filhos e o proibiu de visitá-los, disse ele. Ele teme que se continuar lutando pela guarda das crianças, possa enfrentar ameaças e ser acusado de "apostasia".
Em Agosto do ano passado sua sogra os visitou no Egito, ele explica.
"Sem o meu consentimento, ela pegou a minha esposa e meus filhos e os trouxe de volta ao Sudão", disse Khalil.
O casal havia fugido do Sudão, após receber ameaças de outros casais muçulmanos, pouco antes do referendo no qual foi votada a  independência do sul do Sudão do restante do país, em nove de Janeiro de 2011.
Nos e-mails que enviou para amigos no Sudão, Khalil compartilhou sua nova fé.
Sem receber qualquer tipo de notícias sobre a sua família, depois que sua sogra os levou de volta para o Sudão, Khalil decidiu voltar ao país para procurá-los. Ele ficou chocado ao descobrir que sua mulher, Manal Hassan, tinha pedido o divórcio alegando que ela era muçulmana e ele cristão.
Khalil, que se converteu ao cristianismo em 2001, e conheceu Hassan, sua esposa, em 2007. Naquela época ela havia dito que não era cristã e nem muçulmana, e eles se casaram em uma cerimônia não-religiosa. A família muçulmana da noiva descobriu que Khalil era cristão, mas não tinha objeção ao casamento, disse ele.
Em 2010 o casal se filiou a uma igreja e se tornaram muito ativos nela; mas a oposição de suas famílias cresceu, levando-os a fugir para o Egito no início de 2011.
Em Fevereiro desse ano, Khalil decidiu recorrer da sentença de divórcio. Sua esposa tinha apresentado uma cópia do certificado que continha um testemunho de Khalil e que provava que ele é cristão, no entanto, e isso não era prova suficiente para que o juiz anulasse o casamento e desse a guarda dos filhos a Hassan por supostamente praticar a "religião popular "- o Islã.
Apesar da decisão do tribunal de que Khalil não têm sequer o direito de visitar os filhos, em abril, ele decidiu vê-los. A família de sua ex-mulher ameaçou chamar a polícia  caso ele insistisse.
"Estou muito chateado com os tribunais por me impedirem de ver meus filhos", ele disse. "Eu tenho que recorrer dessa decisão".
Questionado sobre quais os riscos que ele poderia correr apelando, Khalil disse que poderia responder a um  processo contra ele por apostasia – crime passível de pena de morte no Sudão, onde a lei islâmica (Sharia) é reconhecida como a principal fonte de legislação.
"Eles podem levar o caso a um tribunal penal, que poderá decidir pela minha condenação à pena de morte, de acordo com a lei islâmica de apostasia - mas eu estou pronto para isso", disse Khalil.
"Eu quero que o mundo saiba disso. Que crime eu cometi? Será que é porque eu me tornei cristão? Eu sei que se o mundo está vendo isso, eles terão medo de fazer algum mal para mim".

domingo, 6 de maio de 2018

Quatro países proíbem a conversão ao cristianismo

Mudança de religião pode render multas e até prisão

Quatro países asiáticos aprovaram leis que proíbem a conversão de seus cidadãos, que não podem mais abandonar a religião em que nasceram sem autorização do governo. Outras duas nações estudam fazer o mesmo.
A legislação válida agora vai além das que proíbem a blasfêmia e a apostasia, comuns na região e que visa, principalmente, impedir o trabalho dos missionários cristãos.
A Aliança em Defesa da Liberdade (ADF) apresentou em Washington um relatório sobre os ataques à liberdade religiosa. Chamadas de “leis anticonversão”, as proibições usam termos vagos como “indução”, “força” ou “meios fraudulentos”. Dependendo do país, pode ser qualquer ação como trabalho social, oração pelos enfermos e, obviamente, evangelismo.
“Nenhuma pessoa ou grupo deveria viver com medo de ser preso, torturado ou morto por causa de suas crenças religiosas. A multiplicação de leis anticonversão no mundo comprova a crise da liberdade religiosa”, disse o indiano Balakrishnan Baskaran, consultor Jurídico da ADF.
O relatório indica que a justificativa para a lei é que existe a necessidade de “proteger a identidade cultural das comunidades do país”. Em alguns casos, o nome dado é enganoso. O estado indiano de Uttarakhand foi o oitavo estado a aprovar a legislação, oficialmente chamado de “Lei da Liberdade Religiosa”. A punição para quem promove conversões religiosas é de multa e prisão por até dois anos.
Nepal, Mianmar, Butão, além de alguns estados da Índia já aprovaram essas leis, enquanto o Sri Lanka e partes do Paquistão devem aprovar leis semelhantes em breve. A premissa básica dos legisladores é que a religião majoritária está “sob ameaça”. O resultado geralmente é uma reação violenta de grupos islâmicos, budistas ou hindus.
A maioria da população do Nepal é hindu, enquanto os budistas são maioria no Butão, Mianmar e Sri Lanka. Muitos países de maioria muçulmana têm leis que proíbem a “apostasia” e a “blasfêmia”, que também impedem as conversões.
O Pew Research Center relata que, atualmente, 42 países restringem a mudança de uma religião para outra. Com informações Christian Post

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