quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Os Cristãos perseguidos contam com sua Intercessão.

"Eu disse a eles que as orações dos meus irmãos e irmãs no Paquistão e em outros países seriam mais do que suficiente para me ajudar".

Naveed Masih, um cristão paquistanês acusado de matar um muçulmano durante o ataque de um grupo radical islâmico na cidade de Gojra, Paquistão, foi preso e torturado por ser testemunha-chave da ação que deixou pelo menos sete cristãos mortos. Os homens colocaram fogo na casa de evangélicos vitimados por falsas acusações.


Liberado sob fiança há poucos dias, Masih, que é acusado de matar um dos bandidos, disse que alguns muçulmanos lhe ofereceram grandes somas de dinheiro para alterar o seu depoimento sobre o ataque, que teria sido planejado por líderes muçulmanos locais.



Eles espalharam o boato de que os cristãos teriam blasfemado contra o Alcorão, o livro sagrado do Islã. Com isso, grupos terroristas islâmicos saquearam mais de 100 casas e queimaram cerca de 50, resultando em sete mortos e, pelo menos, 19 pessoas feridas.



Masih afirmou um dos muçulmanos acusados pelo ataque, Qadir Awan, lhe ofereceu dinheiro em troca da mudança do depoimento do que realmente aconteceu.



"Ele disse que eu poderia ganhar muito dinheiro, porque era a única testemunha do saque, mas eu temo ao Senhor", disse Masih.



O evangélico de 32 anos afirmou que os muçulmanos fizeram inúmeros contatos com ele na cadeia para lhe dizer que poderiam ajudá-lo de várias maneiras.



"Eu disse a eles que as orações dos meus irmãos e irmãs no Paquistão e em outros países seriam mais do que suficiente para me ajudar".


Temendo por sua vida, agora que está em liberdade sob fiança, Masih disse que pediu ajuda para deixar o Paquistão, pois continua a ser ameaçado de morte.


"Caso continue a morar no Paquistão, não ficarei vivo", sentenciou Masih, que na prisão sofreu torturas durante longo tempo.



A Alta Corte de Justiça do Paquistão libertou Naveed Masih após o Tribunal de Justiça ter negado sua liberdade em outubro. A morte de um dos bandidos teria ocorrido, segundo a polícia, quando ele disparou para o ar tiros de aviso de um telhado, para tentar dispersar a multidão de muçulmanos que ameaçava os evangélicos. Ele nega o uso de quaisquer armas.



Masih disse que 17 muçulmanos estão presos pelo ataque. O restante ainda está foragido e, segundo informações, a polícia não tem a intenção de prendê-los.



Tradução e adaptação: Milton Alves
Fonte: Compass Direct News

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