Quatro cristãos no Turcomenistão foram presos e multados no final de Fevereiro depois que a polícia descobriu Bíblias em suas casas. Embora o juiz, inicialmente, tenha se recusado a ouvir o caso contra os quatro cristãos, alegando falta de provas, mais tarde mudou de posição e multou-os por “violação da lei sobre organizações religiosas.”
As Bíblias foram descobertas quando a polícia revistou uma casa onde o dono da casa, cristão, hospedava outros três crentes. Durante a busca, um policial encontrou uma Bíblia em cada uma das malas dos visitantes. Ele confiscou as Bíblias e levou todos os quatro cristãos, que pediram para não ser identificados, para a delegacia.
Um funcionário perguntou-lhes sobre a sua atividade religiosa, gritou com eles e acusou-os de levar a literatura religiosa “ilegal” na cidade. Ele também ameaçou de “plantar” drogas na acusação contra eles.
Os crentes, levados para um centro de detenção, foram trancados em uma cela com 17 presos, embora o espaço tenha sido projetado para apenas quatro. Depois de uma hora, os cristãos foram levados perante um juiz. A princípio o juiz pareceu estar do lado dos cristãos dizendo que os policiais não haviam apresentado provas de má conduta e mandou que os policiais os liberassem.
Uma semana depois, os crentes foram chamados ao tribunal novamente para um julgamento perante o mesmo juiz. “Talvez houvesse pressão sobre o juiz forçando-o a mudar sua postura”, disse um crente familiarizado com o caso.
Os quatro foram considerados culpados por violar a lei sobre organizações religiosas e foram multados o equivalente a R$ 228,35. Embora os cristãos soubessem que não havia feito nada errado, eles tiveram que pagar a multa. Caso se recusassem, poderiam ir para a prisão novamente. As Bíblias não foram devolvidas.