quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

DESEJO ARDENTE DE GANHAR ALMAS

Já ganhaste uma alma para Cristo? Já experimentaste? Conheces alguém atualmente na glória, com Cristo, levado por ti a Ele? Ou conheces alguém que está no caminho para o céu, porque o informaste do Salvador?

Se fossem desvendados os teus olhos, neste momento, para contemplar a eternidade, e se te fosse revelado que tens de passar para lá, neste ano não desejarias depositar aos pés do Salvador algum presente como prova de teu amor? Pode haver um presente tão precioso ou aceitável ao Mestre, como uma alma ganha para Ele, durante um ano?

As palavras dos maiores, na história da Igreja de Cristo, revelam como o coração os abrasava com este desejo; vamos citar algumas expressões:

Knox, assim rogava a Deus: “Dá-me a Escócia ou eu morro!”

Whitefield, implorava: “Se não queres dar-me almas, retira a minha!”

Diz-se de Aleine: “Era insaciavelmente desejoso de conversão de almas, e para este fim derramava seu coração em oração e pregação”

João Bunyan, disse: “Na pregação não podia contentar-me sem ver o fruto do meu trabalho”.

Assim dizia Mateus Henry: “Sinto maior gozo em ganhar uma alma para Cristo, do que em ganhar montanhas de ouro e prata, para mim mesmo”.

D. L. Moody: “Usa-me, então, meu Salvador, para qualquer alvo e em qualquer maneira que precisares. Aqui está meu pobre coração, uma vasilha vazia, enche-me com a Tua graça”.

Henrique Martyn, ajoelhado na praia da Índia, onde fora como missionário, dizia: “Aqui quero ser inteiramente gasto por Deus”.

João Hunt, missionário entre os antropófagos, nas ilhas de Fidji, no leito de morte, orava: “Senhor, salva Fidji, salva Fidji, salva este povo. Ó Senhor, tem misericórdia de Fidji, salva Fidji!”

João McKenzie, ajoelhado à beira do Lossie, clamava: “Ó Senhor, manda-me para o lugar mais escuro da terra!”

Praying Hyde, missionário na Índia, suplicava: “Ó Deus, dá-me almas ou morrerei!”

Davi Brainerd falava: “Eis-me aqui, Senhor. Envia-me a mim! Envia-me até os confins da terra: envia-me aos bárbaros habitantes das selvas; envia-me para longe de tudo que tem o nome de conforto, na terra; envia-me mesmo para a morte, se for no Teu serviço e para o progresso do Teu reino”.

Ele escreveu: “Lutei pela colheita de almas, multidões de pobres almas. Lutei para ganhar cada alma, e isto em muitos lugares. Sentia tanta agonia, desde o nascer do sol até anoitecer, que ficava molhado de suor por todo o corpo. Mas, oh! Meu querido Senhor suou sangue pelas pobres almas. Com grande ânsia eu desejava ter mais compaixão”.

Brainerd podia dizer de si: “Não me importava o lugar ou a maneira que tivesse de morar, nem por qual sofrimento tivesse de passar, contanto que pudesse ganhar almas para Cristo. Quando dormia, sonhava com essas coisas, e ao acordar, a primeira coisa em que me ocupava essa era grande obra; não tinha outro desejo a não ser a conversão dos perdidos”.

Encontrava-se João Welsh, nas noites mais frias prostrado no chão, chorando e lutando com o Senhor, por seu povo. Quando sua esposa implorava que explicasse a razão de sua ânsia, respondia: “Tenho que dar conta de três mil almas e não sei como estão”.

Fonte: Livro Paixão pelas Almas.
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