Entre aqueles que serviram
no tribunal de Alexandre, o Grande, estava um famoso filósofo que era
reconhecido por sua capacidade mas que possuía pouco
dinheiro. Ele procurou Alexandre solicitando ajuda financeira e este lhe disse
que poderia retirar o quanto precisasse da tesouraria imperial. Quando ele
procurou o tesoureiro e pediu uma quantia equivalente a 50.000 dólares, este
prontamente recusou. O tesoureiro argumentou que para uma quantia tão elevada
era necessário a autorização do Imperador. Quando foi
pedir a Alexandre a permissão, o regente respondeu: "Entregue o dinheiro de uma
vez. O filósofo me fez uma honra singular. Pela grandeza de seu pedido ele
mostra que reconhece tanto a minha riqueza quanto a minha generosidade."
Até que
ponto cremos que Deus pode atender nossos anseios e
suprir aquilo de que tanto necessitamos? Temos estado murmurando pelos cantos,
queixando-nos pela situação difícil que por um momento enfrentamos ou temos
buscado o Grande Senhor, dono de toda prata e todo ouro do universo? A nossa fé
tem sido suficiente para confiar em Deus e buscá-lo nas horas de dificuldades,
reconhecendo Sua grandeza e misericórdia ou,
conformados com a sorte e os fracassos, preferimos dizer que Deus não se importa
com nossa aflição? O nosso Deus colocou à disposição de Seus filhos todo o
Tesouro Celestial, e isso não significa apenas dinheiro ou bens materiais.
Podemos solicitar o derramar de Seu amor, sem o qual não podemos viver. Podemos
requisitar a verdadeira paz que pode encher de gozo nossos corações. Podemos
usufruir do bálsamo da alegria que perfumará não somente nossas vidas mas o caminho por onde passarmos. Podemos buscar Sua graça e
direção para que nos contentemos com o que temos e com tudo aquilo que desejar
nos dar. Os cristãos que exercitam sua fé pedindo a Deus o suprimento de suas
necessidades precisam demonstrar uma compreensão de Sua vasta riqueza e de Sua
imensa bondade. Você compreende a grandeza do seu Deus?