Durante Seu ministério
terrestre, Jesus concedeu paz às cansadas almas humanas. "Deixo-vos a paz, a
minha paz vos dou", afirmou o Salvador (Jo 11.27). Através dos séculos, a paz de
Cristo, qual rio de águas vivificantes, tem manado para a vida de incontáveis
pessoas salvas do pecado. Chegou essa paz, certo dia, a um peregrino hindu,
quando este lia um folheto evangelístico sob o título: Como Alcançar um Coração
Puro. "Afinal", disse ele a seu companheiro de viagem no trem, "encontrei em
Cristo o que há muitos anos, em vão, tenho procurado em santuários e em boas
obras." Ainda hoje, as palavras de Cristo incutem paz aos corações turbados,
como o faziam dois mil anos atrás. "Dai-lhe vós mesmos de comer" (Mc 6.37),
instruiu Jesus aos discípulos, quando a multidão faminta O comprimia. E "os que
comeram dos pães eram quase cinco mil homens" (v.44). Certa viúva chegara ao
final de seus parcos recursos. Quando inclinou a fronte, junto à mesa do jantar,
não o fez para agradecer o pão, mas para pedir ao providente Cristo que lhe
enviasse alimento. Estava ainda orando, quando uma vizinha chegou á porta
segurando uma porção de alimentos para a família necessitada. Observamos assim,
que o poder de Cristo para prover, não diminui através dos tempos.