quinta-feira, 14 de novembro de 2013

“E, quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho bom e reto” (1 Sm 12.23).

Interceder é colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa, como se fora sua própria. É estar entre Deus e os homens, a favor destes, tomando seu lugar e sentindo sua necessidade de tal maneira que luta em oração até a Vitória Na Vida Daquele Por Quem intercede.

Há muitas definições que nós poderíamos dar sobre intercessão. A mais simples está na Bíblia: “Orai uns pelos outros” (Tg. 5:16). Ela está cheia de exemplos: Abraão suplicou por Ló e este foi liberto da destruição de Sodoma e Gomorra; Moisés intercedeu por Israel apóstata e foi ouvido; Samuel orou constantemente pela nação; Jeremias intercedeu por Judá; Daniel orou pela libertação do seu povo do cativeiro; Davi suplicou pelo povo; Cristo rogou por Seus discípulos e fez especial intercessão por Pedro; Paulo é exemplo de constante intercessão. Toda a Igreja é chamada ao fascinante ministério da intercessão.

(”euteuxis”, do grego), denota primariamente “iluminação em, encontro com”; então “conversação”; por conseguinte, “petição”, significado freqüente nos papiros; é termo técnico para descrever a aproximação a um rei, e, assim, para se chegar a Deus em “intercessão”. É traduzido em 1Tm 4.5 por “oração”; no plural, ocorre em 1Tm 2.1 (ou seja, buscando a presença e ouvindo de Deus em favor dos outros). No AT o verbo é pãlal: “Interferir, mediar” (1Sm 2.25; Gn 48.11; Nm 21.7; Dt 9.20; 1Sm 12.23). O intercessor é o que vai a Deus não por causa de si mesmo, mas por causa dos outros. Ele se coloca numa posição de sacerdote, entre Deus e o homem, para pleitear a sua causa.
Intercessão é dar à luz no reino do espírito às promessas e propósitos de Deus. É uma oração para que a vontade de Deus seja feita na vida de outros; É rogar a Deus por um avivamento genuíno, Para tanto, precisamos interceder junto ao trono da graça a fim de alcançarmos misericórdia. O Espírito Santo traz ao Corpo de Cristo um peso de intercessão, pois a oração intercessória é a ferramenta usada por Ele para manifestar na vida dos homens Seus poderosos feitos.
Interceder é ver a necessidade da intervenção de Deus nas mais diversas situações. É captar a mente de Cristo, de modo a ver as circunstâncias como Cristo as vê, e unir-se a Ele em súplica para que Deus se mova de tal maneira que Sua vontade e propósito Divinos sejam cumpridos nas vidas dos homens e das nações.

Na Bíblia temos vários exemplos de intercessores, porém, nenhum deles é superior a Cristo o intercessor por excelência. Jesus nos mostra através de sua própria vida a eficácia da oração intercessória A ORAÇÃO PELOS DISCÍPULOS feita por Ele em (Jo 17.9-19) - nos mostra que a unidade e reciprocidade de conhecimento entre o Pai e o Filho são os princípios em que Jesus baseia sua oração em favor dos discípulos, para que saibam que pertencem a Deus (10). Jesus é glorificado pela fé deles. Entretanto, Ele deve voltar para junto do Pai, enquanto eles hão de continuar no mundo. Jesus implora que sejam guardados de todo mal (11-15) e que a unidade existente entre eles reflita aquela que existe entre o Pai e o Filho. Notem-se as variações no vers. 11. “Guarda em teu nome aqueles que me deste” (ARC); “guarda-os em teu nome, que me deste” (ARA). A primeira concorda com Jo 6.37 e Jo 17.24. Em todo caso, Ele pede a fidelidade dos seus discípulos. Todos lhe foram fiéis, exceto Judas, o filho da perdição (12). O termo pode ser um hebraísmo que indica o fato de que Judas está destinado à perdição por causa da sua ação pecaminosa. Jesus pede que os discípulos possam participar do gozo da Sua missão cumprida (13). Deu-lhes a Sua palavra e na aceitação daquela palavra os discípulos incorreram na hostilidade do mundo (14). Não pede que sejam tirados do mundo, pois isto seria um obstáculo aos propósitos divinos. Pede que sejam guardados do mal que há no mundo. Algumas variantes dizem “guardados do maligno”. Cfr. Jo 13.2-27. Com isso, O Senhor Jesus consagra, solenemente, os discípulos à missão, e pede que o Pai celestial “possa santificá-los àquela vida de fidelidade absoluta à verdade, encarnada em Sua própria pessoa”. Os discípulos deviam permanecer no mundo, a fim de cumprir a missão do Pai (18). Logo em seguida, Jesus se santifica àquela morte de sacrifício que o espera. Suas palavras de consagração tornam Sua morte eficaz. Por essa mesma morte seria conseguida a consagração também daqueles por quem Ele ia morrer. Sem tal intercessor a igreja jamais chegaria chegou, Cristo nos mostra que, para experimentarmos e sentirmos a eficácia da oração intercessória, basta-nos interceder como ele intercedeu.
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