sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Pedi,e dar-se-vos-á;buscai,e encontrareis; batei,e abrir-se-vos-á.
Certo pai cristão, zeloso e temente à Deus, lutava para que seu filho se convertesse. De tanto ouvir os conselhos e as orações do pai, o moço sentiu-se incomodado e resolveu sair de casa. A despedida no portão foi triste. O pai com lágrimas nos olhos abençoou o rapaz e o viu partir sem dizer para onde. Ali mesmo no portão, ainda soluçando, ajoelhou-se e orou: "Oh! Deus, salva o meu filho!" Essa luta só ia terminar na hora da morte. Desde que seu filho partiu, aquele pai orava várias vezes ao dia, a mesma oração: "Oh! Deus! Salva o meu filho". Depois de vários meses, sumido em uma cidade distante, sem dar notícias; aquele filho foi tomado por uma grande saudade. Sentiu saudades de casa e do velho pai. Na véspera do Natal estava inquieto e deprimido. Pela primeira vez, depois de muitos anos, desejou participar de um culto. À noite, saiu à procura de uma igreja e lhe informaram sobre um pequeno vilarejo onde funcionava uma pequenina congregação. E lá chegando, entrou, assistiu, atenta e reverentemente, a programação. Após a mensagem, atendeu ao apelo e entregou sua vida a Jesus. No outro dia, logo cedo, foi à Agência dos Correios e passou o seguinte telegrama para o velho pai: "Pai, ontem, dia 24 de dezembro, véspera de Natal, às nove da noite, aceitei Cristo como Salvador. Agora sou um crente. Breve irei vê-lo". No rodapé mandou o seu endereço. Quando o telegrama chegou, a velha esposa e mãe que também orava pela salvação do filho, leu a gloriosa notícia e correu para o quarto. De joelhos sobre o telegrama, rendeu mil graças a Deus. Depois de agradecer a grande bênção, foi ao correio e mandou a seguinte resposta para o filho: "Querido filho, no dia 24, véspera do Natal, exatamente às nove da noite, seu pai morreu. Às últimas palavras que ele disse foram as seguintes: "Oh! Deus! Salva o meu filho!"