sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Depoimento de presas no Irã,Rustampoor Maryam, 29, e de Marzieh Amirizadeh, 32, foram acusadas ​​pelo estado iraniano como “ativistas antigoverno”. Elas passaram 259 dias na prisão de Evin em Teerã no Irã.

Na primeira entrevista desde que foram soltas, as duas relataram como era a vida delas na prisão ao repórter Sam Yeghnazar, do Ministério Elam:

Sam: Como os guardas as tratavam?
Maryam: Quando fomos presas a maioria dos guardas nos tratavam mal, especialmente quando eles sabiam que tínhamos nos envolvido em evangelismo. Eles nos amaldiçoavam e diziam que não íamos beber água ou usar o lavatório. Mas isso mudou e, eventualmente, eles nos pediram para orar por eles.

Sam: Como as outras prisioneiras as tratavam?
Marzieh: Algumas nos chamavam de “sujas, imundas apóstatas”, mas a opinião delas mudou e aí elas nos pediram perdão. Nós tínhamos nos tornado um exemplo para elas e isso era uma vantagem para no nosso lado.
Maryam: Na Prisão Evin prisioneiras políticas bem-educadas e de negócios nos chamaram de apóstatas impuras. Em menos de um mês tudo mudou. Ao conhecer um pouco sobre o nosso caráter, elas estavam curiosas sobre a nossa fé, começaram a nos respeitar e, se algum problema surgisse, elas nos chamavam para ajudar a resolver.

Sam: Vocês conseguiram fazer com que outras prisioneiras chegassem à fé?
Marzieh/Maryam: Sim.
Maryam: Quando estávamos na Vozara – a primeira prisão para onde elas foram levadas – fizemos a oração de conversão para muitas prostitutas. Elas oraram conosco. Mas havia outras que até gostariam, mas tinham muito medo de confessar sua fé. Muitas foram impactadas.

Sam: Que mensagem você daria para milhares de irmãos em Cristo que oraram por vocês quando estavam na prisão?
Marzieh: Eu gostaria de agradecer-lhes por suas orações e apoio, e também pelas cartas que nos enviaram. Durante esse tempo não foi apenas Maryam e Marzieh que foram presas, mas estiveram conosco todos esses guerreiros de oração. Isso foi um grande incentivo para nós. Nós podíamos sentir que não estávamos sozinhas. Então, por favor, continuem orando por aqueles que estão na prisão por causa da sua fé. Crentes no Afeganistão, no Paquistão e em tantos outros lugares. Não pensem que suas orações não são importantes.

Interceda pelos cristãos perseguidos e pela evangelização da ultima hora.
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