
1. Coréia do Norte
Na primeira posição da nova Classificação está novamente a Coréia do Norte, o país em que toda atividade religiosa é vista como uma rebelião aos princípios socialistas que imperam. A situação dos cristãos é extremamente aguda neste momento, embora o regime norte-coreano esteja deixando aos poucos a mão-de-ferro com a qual controlava a sociedade.
Pela mobilização de cada recurso do poder, A Coréia do Norte tenta manipular a sociedade a fim de exterminar atividades cristãs, e usa todos os meios de poder para isso. Foram feitas pesquisas, e descobriram-se muitos cristãos secretos no país. Foram expostos durante pesquisas estritas da Coréia do Norte. Diz-se que os cristãos têm sido usados como testes para armas biológicas e químicas.
Apesar dessa situação desumana, A Igreja está florescendo, e aumentam também as chances de pregar o evangelho, especialmente para aqueles que vivem em cidades perto da China.
2. Irã
Neste ano, o Irã ultrapassou a Arábia Saudita e está agora na segunda posição. O número total de pontos registrados diminuiu devido à ausência de relatos de cristãos assassinados. A onda de prisões que começou em 2008 continuou com a mesma força ao longo de 2009, com cerca de 85 cristãos presos. Acredita-se que o governo usa as detenções para tirar a atenção da população quanto aos problemas internos, como o tumulto causado depois da reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, em junho.
A maior parte dos presos foi maltratada na prisão. Embora a maioria tenha sido libertada, os processos continuam pendentes e os cristãos podem ser condenados a qualquer momento.
Muitos dos que foram libertados estão sob observação e sofrem ameaças. As detenções causaram o grande medo entre os cristãos.
Algumas igrejas foram fechadas, e o motivo primário foi o fato de ex-muçulmanos freqüentarem os cultos.
O islã é a religião oficial no Irã, e todas as leis devem ser compatíveis com a interpretação oficial da sharia (lei islâmica). Embora os cristãos de origem armênia e assíria sejam uma minoria religiosa reconhecida, eles relataram que alguns dos seus foram detidos, vítimas de abuso físico e discriminados.
Essas igrejas têm permissão para fazer cultos em sua própria língua, mas são proibidas de ministrar aos muçulmanos que falam o persa, idioma oficial do Irã. Segundo a sharia, qualquer muçulmano que deixar o islamismo enfrenta a pena de morte.
Algumas igrejas têm a polícia secreta vigiando seus cultos. Aqueles que são ativos em suas igrejas ou grupos domésticos estão sob pressão. São interrogados, presos e agredidos. Além da pressão das autoridades, os cristãos também enfrentam a pressão da sociedade.
3. Arábia Saudita
A Arábia Saudita foi da segunda posição para a terceira. Isso não significa que a situação da liberdade religiosa no país tenha melhorado. O número menor de pontos foi causado pela ausência de relatos de cristãos assassinados ou agredidos. Houve só um caso de prisão: um pároco estrangeiro sentiu-se obrigado a abandonar o país depois de receber ameaças de morte, algumas da própria mutaween, a polícia religiosa saudita.
Não há liberdade religiosa existe no reino saudita, onde só se permite que cidadãos tenham uma religião: o islamismo. Não há garantias legais de liberdade religiosa. O sistema legal é baseado na sharia (lei Islâmica). A apostasia (converter-se a outra religião) é punível com morte se o acusado não se retratar. Embora o governo reconheça o direito dos não-muçulmanos de cultuar em particular, o culto público não-muçulmano é proibido.
Os não-muçulmanos que realizam tais atividades correm risco de serem detidos, açoitados, deportados e, às vezes, torturados. Ex-muçulmanos também correm riscos de serem mortos pelos próprios parentes, para limpar o nome da família.
4. Somália
Durante o período coberto pela reportagem, a situação na Somália piorou. As forças etíopes deixaram o país em janeiro, e Sheikh Sharif Sheikh Ahmad, da Aliança pela Reliberação da Somália, foi feito presidente pelo parlamento do governo provisório.
Em abril, o parlamento aprovou unanimemente a adoção da sharia (lei islâmica), esperando assim obter o apoio da população, distanciando-a das milícias islâmicas que lutam pelo controle da nação.
Os cristãos são monitorados pelo governo e pelas milícias. O grupo extremista al-Shabaab está caçando os cristãos, e recebemos relatórios de menos 11 assassinatos. Outros foram raptados, presos ou agredidos.
A Constituição provisória provê liberdade religiosa, mas na prática, esse direito é pouco respeitado, porque a Constituição também estabelece o islamismo como a religião nacional, e afirma que as leis não podem contradizer o islamismo.
A maioria dos cristãos vive no sul da Somália. Eles estão em pequeno número, são severamente perseguidos e praticam sua fé em segredo, em condições extremamente perigosas. Outros cristãos somalis vivem como refugiados em países vizinhos.
5. Maldivas
No arquipélago das Maldivas, o islamismo é a religião oficial e todos os cidadãos devem ser muçulmanos. A perseguição aos cristãos nas Maldivas é sistemática: a legislação proíbe a prática de qualquer religião exceto o islamismo; o governo considera-se o protetor e defensor da religião; as igrejas são proibidas; a importação de materiais cristãos é proibida; a discriminação de não-muçulmanos é total; o controle social é enorme e os maldívios concordam com a suspensão de qualquer religião que não seja o islamismo.
No país – um dos menos evangelizados do planeta – há apenas um punhado de cristãos maldívios, que praticam a sua fé particularmente, temendo ser descoberto. Não há registro de ex-muçulmanos mortos por apostasia nas Maldivas.
Não houve melhora na liberdade religiosa no país durante o período coberto pela pesquisa. Houve dois relatórios sobre estrangeiros cristãos que foram deportados depois se encontrou materiais cristãos em sua bagagem.
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