domingo, 9 de março de 2014

O alcance da oração

Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens;1 Timóteo 2:1

Tendo nos mostrado a importância da oração e a necessidade de orarmos com inteligência, agora vemos o alcance das nossas orações. Por quem devemos orar? Só pelos irmãos, ou só pelos nossos conhecidos? Não; devemos orar “por todos os homens”, sem qualquer distinção. Isto não quer dizer que vamos mencionar, um a um, todos os habitantes do planeta, nem que vamos orar, individualmente, por todos aqueles que conhecemos; isto seria impossível. Mas quer dizer que não vamos deixar de orar, conscientemente, por nenhum ser humano. Se houver qualquer pessoa sobre a face da Terra da qual eu disser: “Não orarei por este”, estou em contradição com o ensino deste versículo. Devemos lembrar de Samuel, que ensinou-nos que deixar de orar por alguém é pecar contra o Senhor (I Sm 12:23). Devemos ter a preocupação de orar pelos nossos familiares, pelos nossos amigos, pelos nossos irmãos em Cristo, pelos nossos inimigos, pelas autoridades, etc., etc. — enfim, por todos os homens!

O NT nunca impõe à igreja a tarefa de ajudar o mundo com obras sociais e filantrópicas, mas sim, orar pelo mundo e evangelizá-lo. As orações na igreja não devem limitar-se às nossas necessidades pessoais, ou às da igreja, mas devem ter em vista, também, o mundo. Orando pelas autoridades estaremos invocando o bem para o mundo. A melhor maneira da igreja participar da política deste mundo é orando pelas autoridades constituídas, ou a serem constituídas. Parece que este é um aspecto da oração que é um pouco negligenciado, mas sem dúvida é importante.
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