EGITO: Violência contra cristãos continua
O derramamento de sangue no Egito continua após a remoção do ex-presidente Mohammad Morsi do cargo pelos militares egípcios. Os membros da Irmandade Muçulmana estão atacando os cristãos, culpando-os das ações militares contra Morsi.
No início de julho, o reverendo Mina Abboud Sharoubeam foi morto por homens armados em uma motocicleta quando saía de sua igreja na área de Al Masaeed de Arish em Sinai, no Egito.
Em crescente violência pós-Morsi, muçulmanos radicais mataram nove cristãos, casas e comércios de cristãos foram queimados em Al Dabaa, aldeia na região de Luxor do Alto Egito. Os feridos e desabrigados estão se refugiando em uma igreja, que também esteve sob ataque. Desde o afastamento de Morsi em 3 de julho, três outras igrejas cristãs foram queimadas e as empresas cristãs em Dalga e Der Mawas em Menia, foram atacadas por extremistas islâmicos.
Um colaborador da VdM informou que centenas de soldados do Hamas, grupo islâmico que controla a Faixa de Gaza, chegou ao Egito para dar apoio à Irmandade Muçulmana e alguns soldados foram presos pelas forças de segurança egípcias.
Quatro soldados do Hamas, que transportava 80 quilos de bombas, foram presos no Cairo. Cinco outros soldados fortemente armados do Hamas foram presos perto da sede da Irmandade Muçulmana na área de Mokattam.
Cristãos no Egito estão pedindo “orações de proteção para todos os egípcios neste momento muito difícil e proteção para as famílias cristãs no Alto Egito.”