domingo, 25 de agosto de 2013

Para o ébrio a oração é um dédalo

Orar é almo a alma, lustral ao devoto que busca haurir toda a força e ajuda de Deus e a forma garantida de vicejar um ministério estuoso. Calma! Orar não é tão complicado assim — na verdade, nem precisa-se de palavras para se comunicar com Deus. Basta um coração contrito e quebrantado para alcançar o céu (Salmos 51.17).
Mas a oração também não é algo tão fácil assim. Já disse o ditado que se fosse fácil orar teríamos uma geração que andaria de joelhos. Na verdade a oração é um desafio para este século, onde tudo parece dar mais prazer e satisfação do que o ato de se comunicar com o Criador. E na verdade, a oração tem seus obstáculos.
1. A mentira – Um obstáculo que impede Deus de ouvir as tuas orações é encontrado em Isaías 59.3: “os vossos lábios falam mentiras, a vossa língua profere maldade”. A mentira é um forte obstáculo a oração e faz Cristo chamar o mentiroso de filho do Diabo (João 8.44).
2. A Desobediência – Em Provérbios 28.9 está escrito: “o que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável”. A desobediência a Palavra de Deus é outro forte obstáculo a oração. Aquele que não obedece a Palavra terá sua oração rejeitada, mas aquele que guarda os mandamentos do Senhor e prática uma vida de devoção espiritual terá sua oração respondida (1 João 3.22).
Para o ébrio, dominado pelo pecado, qualquer caminho é dédalo, mas para o crente que busca ter uma vida piedosa a oração é um caminho fácil e a maneira mais rápida de se obter cura, libertação, salvação e prosperidade. O maior objetivo da oração é permitir o agir de Deus em nossas vidas. É no momento de maior angústia e tribulação que as nossas orações surgirão efeito.
Na oração do Pai Nosso (Mateus 6.9) Jesus instrui quais assuntos devem ser citados quando orarmos.
1. Busque a presença de Deus — “Pai nosso”. Jesus instruiu que a oração não pode ser uma formula repetitiva, orar não é uma reza, mas um diálogo. Desta forma, o primeiro ato é mostrar dependência de Deus, pois ainda que ele saiba todas as nossas necessidades ele quer enxergar dependência em nós, tal como um filho. Orar deve ser uma forma de reconhecer e mostrar ao Criador que dependemos dEle.
2. Adorar a Deus — “Santificado seja o teu nome”. Para um judeu chamar Deus de Pai era impensável, pois os judeus consideravam Abraão como pai (João 8.39) e dizer que Deus era seu pai era considerado como uma blasfêmia, pois seria colocar-se ao mesmo nível de Deus. Por isso, o Senhor Jesus ensinou a dar a glória que é de Deus. Após reconhecermos Deus como nosso Pai, devemos anunciar nosso devido respeito: Seu nome é santo, santificado.
3. Interceder pelo avanço do Reino de Deus — “Venha o teu Reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”. Devemos orar pedindo a Deus para que em momento algum a igreja seja detida em seu avanço rumo aos confins da terra.
4. Apresentar a Deus nossas necessidades — “O pão nosso de cada dia nos dá hoje”. Devemos comunicar a Deus nossas necessidades, sem preocupações excessivas, mas crendo que o Senhor suprirá todas elas (Efésios 3.20).
5. Confessar a Deus nossos pecados — “Perdoa-nos as nossas dívidas”. Jesus instrui ao reconhecimento de que somos devedores e nos alerta que só seremos perdoados se estivermos disposto a perdoar também e reconhecer que somos falhos — “não nos deixe cair em tentação”.
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