Periodicamente, lideres políticos tem declarado um dia nacional de oração e jejum para intervenção divina em situações de crise.
Em 1588, a vitória de Sir Francis Drake sobre a esquadra espanhola foi reconhecida por todos os ingleses como um ato de intervenção divina.
Em 1920, os peregrinos jejuaram um dia antes de desembarcar do Mayflower, enquanto se preparavam para afundar uma colônia missionária para alcançar os povos nativos da América do Norte.
Quando enfrentavam crises, era comum os líderes políticos de muitas cidades da Nova Inglaterra e dos estados do norte dos Estados Unidos.
A sexta-feira. 6 de fevereiro de 1756, foi proclamada dia de jejum solene e oração na Inglaterra, pois o país enfrentava a ameaça de ser conquistado por Napoleão. Lincoln também convocou um dia nacional de oração e jejum durante a Guerra Civil. Nas duas ocasiões, aqueles que oraram pelo sucesso, consideravam intervenção divina as vitórias militares da Inglaterra e dos estados do norte dos Estados Unidos.
Mais recentemente, dia de oração e jejum semelhantes foram proclamados por líderes políticos na Segunda Guerra Mundial.
No meio da batalha da Grã-Bretanha, George VI designou o domingo, 8 de setembro de 1940, dia de oração e jejum. Num programa de rádio transmitido dias depois do dia da oração, o primeiro ministro britânico, Winston Churchil, comparou a situação da Inglaterra com as ameaças anteriores da armada espanhola e a de Napoleão. Em suas memórias, Churchil, identificou o 15 de setembro ( o domingo seguinte ao domingo de oração ) como “o ponto crucial da Batalha da Grã-Bretanha”. Depois da guerra, ficou-se sabendo que Hitler tinha decidido adiar seus planos de invasão da Grã-Bretanha por dois dias (17 de setembro).