A oração, nos tempos do Velho Testamento baseava-se num relacionamento de concerto com Deus, ou era um apelo à Sua natureza revelada como misericordioso, gracioso, etc. Hoje baseia-se na obra redentora de Cristo, cuja morte abriu-nos caminho para a presença do Pai. É por isso que a oração aceitável hoje é oferecida “no nome do Senhor Jesus Cristo.” Com a partida do nosso Senhor deste mundo em vista, Ele disse aos Seus discípulos:
“...Eu sou o caminho, e a verdade e a vida. NINGUÉM VEM AO PAI, SENÃO POR MIM” (João 14:6).
“Até agora nada pedistes em meu nome ... Naquele dia pedireis EM MEU NOME, e não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai; pois o mesmo Pai vos ama; visto como vós me amastes ...” (João 16:24-27).
Assim hoje oramos directamente ao Pai no nome do Filho.
Contudo as nossas orações são muitas vezes vacilantes e por vezes o caminho diante de nós está tão escuro que nem mesmo sabemos o que havemos de pedir. Assim Paulo declarou: “...não sabemos o que havemos de pedir como convém ...” (Rom. 8:26). Mas ele foi lesto em seguir isto com a declaração:
“E SABEMOS QUE TODAS AS COISAS CONTRIBUEM JUNTAMENTE PARA O BEM DAQUELES QUE AMAM A DEUS, DAQUELES QUE SÃO CHAMADOS POR SEU DECRETO” (Rom. 8:28).
É por isso que o Apóstolo Paulo encoraja o povo de Deus:
“NÃO ESTEJAIS INQUIETOS POR COISA ALGUMA: ANTES AS VOSSAS PETIÇÕES SEJAM EM TUDO CONHECIDAS DIANTE DE DEUS PELA ORAÇÃO E SÚPLICAS, COM ACÇÃO DE GRAÇAS.
“E A PAZ DE DEUS, QUE EXCEDE TODO O ENTENDIMENTO, GUARDARÁ OS VOSSOS CORAÇÕES E OS VOSSOS SENTIMENTOS EM CRISTO JESUS” (Fil. 4:6,7).
“CHEGUEMOS POIS COM CONFIANÇA AO TRONO DA GRAÇA, PARA QUE POSSAMOS ALCANÇAR MISERICÓRDIA E ACHAR GRAÇA, A FIM DE SERMOS AJUDADOS EM TEMPO OPORTUNO” (Heb. 4:16