segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

LAOS: Não, aqui! Ore pelos cristãos perseguidos.

Autoridades do Laos ameaçaram queimar a casa de “Chanlai”, um cristão morador de uma aldeia no Laos, se ele insistisse em morar ali. As autoridades afirmaram que aquela aldeia seria um modelo contra a praga de cristãos.

Quando Chanlai pediu a documentação necessária para permitir que ele se mudasse, oficiais disseram-lhe que não, pois iriam esmagar a sua cabeça com um martelo.

O confronto entre Chanlai e seus líderes da aldeia foi o primeiro de vários, após Chanlai se tornar um crente em 2012. Quando ele decidiu seguir a Cristo, o chefe da aldeia chamou-o para uma reunião onde tentaram fazê-lo negar a sua nova fé. Chanlai bravamente recusou.

Meses depois, as autoridades apreenderam documentos de registro de toda família, necessários para cada aspecto da vida no Laos, incluindo compra de mercadorias, ajuda do governo e de frequentar a escola. Quando Chanlai foi à delegacia, na manhã seguinte, para recuperar seus documentos, a polícia exigiu que ele renunciasse a sua fé ou jamais veria seus documentos novamente. Mais uma vez, Chanlai recusou.

Três dias depois, quatro soldados derrubaram a sua casa. Sua esposa e seus dois filhos tiveram que ficar com outra família. Os soldados levaram Chanlai para a Frente Patriótica do Laos e abriram um processo contra ele.  Nesse dia, as autoridades superiores recusaram o caso contra Chanlai e ele pode voltar para a aldeia e reconstruir sua casa.

Porém, os oficiais da aldeia não se deram por vencidos e continuaram a persegui-lo. Dias depois, armaram uma emboscada para Chanlai prendendo-o dentro da sua própria casa por três horas. Sob todo o tipo de ameaça, Chanlai não cedeu e se recusou a negar a Cristo. Cansados da firmeza do cristão, a polícia o arrastou até um celeiro de arroz e trancou-o por mais quatro horas. Enquanto isso, as autoridades debatiam sobre como lidar com este homem que tinha uma religião estrangeira.

No final do dia, disseram à Chanlai que ele tinha 10 dias para sair de sua aldeia. Em 30 de janeiro, dois caminhões chegaram na casa da família para levar seus pertences. Chanlai, sua esposa, e seus dois filhos foram despejados numa vila a 40 km de distância.

Em seu novo lar, Chanlai tem eletricidade e água corrente, mas seus filhos não estão autorizados a frequentar a escola, pois ainda permanecem sem seus documentos. Embora seu futuro permaneça incerto, Chanlai é claro em permanecer comprometido com a sua fé em Cristo.
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