Antes queremos lembrar que na Coreia do Norte é proibido crer em Deus e seus líderes maiores devem ser adorados como deuses
• Repórteres disfarçados se depararam com um número chocante de casos de canibalismo;
• Cerca de 10 mil pessoas podem ter morrido depois da “fome escondida” nas províncias agrícolas;
• Relatórios mostram que a seca e alimentos confiscados contribuíram para a forte escassez;
• Há relatos de homens cavando cadáveres de crianças para servirem de alimentos.
De acordo com relatórios secretos do Estado, um homem foi executado na Coreia do Norte após ser acusado de matar seus dois filhos para alimentar-se deles.
A “fome escondida”, nas províncias agrícolas do Norte e do Sul de Hwanghae, já causou a morte de cerca de 10 mil pessoas. Os casos de canibalismo são assustadores.
Esse é apenas um dos fatos tristes que emergem dessa batalha pela sobrevivência numa região onde a seca tem levado a escassez de alimentos. Para piorar, funcionários do governo confiscam dos moradores o pouco do que sobra e levam para a capital Pyongyang.
O líder norte-coreano Kim Jong Un gastou vastas somas de dinheiro em dois lançamentos de foguetes, mesmo tendo conhecimento da falta de alimentos no país. Há temores de que ele esteja planejando um teste nuclear, em protesto contra uma punição do Conselho de Segurança das Nações Unidas para os recentes lançamentos de foguetes e para combater o que ele vê como hostilidade dos EUA.
Repórteres asiáticos disfarçados disseram ao jornal impresso americano Sunday Times que um homem desenterrou o cadáver do neto e comeu. Uma senhora fez uma sopa com o corpo do próprio filho.
Um informante foi citado como tendo dito: “Na minha aldeia, em maio, um homem que matou seus dois filhos e tentou comê-los foi executado por um pelotão de fuzilamento.” Segundo ele, o pai matou sua filha mais velha, enquanto sua esposa estava viajando a negócios. Quando percebeu, o filho mais novo havia presenciado o assassinato. Então, ele o matou também.
Quando sua esposa voltou, o homem disse-lhe que tinha “carne”, mas ela achou tudo muito suspeito e contatou à funcionários do governo que descobriram parte dos corpos das crianças.
Jiro Ishimaru, da agência de notícias Asia Press, redigiu um relatório de 12 páginas, onde conta: “Particularmente chocante os numerosos testemunhos sobre canibalismo que chegam até nós.” Não é a primeira vez que surgem relatos de canibalismo no país.
O Sunday Times também citou o testemunho de um oficial do Partido dos Trabalhadores, dizendo: “Em uma aldeia, no condado Chongdan, um homem que ficou louco de fome ferveu seu próprio filho e comeu sua carne.”
Funcionários da ONU visitaram algumas regiões do país durante uma viagem patrocinada pelo Estado, mas repórteres locais disseram ser improvável que tenham sido mostradas a eles as áreas atingidas pela fome.
Em maio do ano passado, um membro sul-coreano do Instituto de Unificação Nacional, disse que um homem foi executado depois de comer parte de um colega e, em seguida, tentar vender os restos como se fosse carne de carneiro.
Em dois outros relatos de canibalismo, um homem matou e comeu uma menina em 2011. Outro homem foi executado em maio de 2012, depois de assassinar 11 pessoas e vender os corpos como carne de porco.
Uma terrível onda de fome atingiu a Coreia do Norte na década de 1990 – conhecida como a Marcha Árdua. Estima-se que cerca de 3 milhões e meio de pessoas já tenham morrido em decorrência da fome.
Vamos orar a Deus para que a Coreia do Norte abra as portas para evangelização e que ajuda humanitária realmente chegue à população.
Fonte: Vdm